Apresentação

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Rede Bibliodata

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Quem somos

Rede Bibliodata é uma rede de Cooperação de Catalogação Bibliográfica, objetiva disseminar os acervos das bibliotecas brasileiras, compartilhando registros e recursos bibliográficos. Com este foco adota metodologias e instrumentos para o melhor desempenho da catalogação cooperativa e manutenção do Catálogo da Rede Bibliodata. A Rede Bibliodata fortalece a missão do Ibict ao contribuir para promover a competência, o desenvolvimento de recursos e a infraestrutura de informação em ciência e tecnologia em favor da produção, socialização e integração do conhecimento científico-tecnológico. 

O Catálogo Coletivo da Rede Bibliodata, é o resultado do trabalho de catalogação cooperativa realizado pelas bibliotecas participantes da Rede, com 2,123,972 Inclusões e 1,643,777 Cooperações.  É a principal fonte para a catalogação cooperativa, conversão retrospectiva e pesquisa bibliográfica com a indicação da localização da informação.

Quer saber mais?

A Rede Bibliodata tem sua origem em 1942 com a criação do Serviço de Intercâmbio de Catalogação (SIC) pela biblioteca do então Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), que formou uma rede de bibliotecas cooperantes interessadas em reduzir os custos de catalogação. Em 1954, o SIC foi transferido para o Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), atual Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), onde funcionou até 1973.

Em 1972, iniciam-se os estudos do formato CALCO (Catalogação Legível por Computador), pela Profa. Alice Príncipe Barbosa, que teve como base o Projeto MARC II da Library of Congress. Em 1975, a Comissão de Especialistas constituída para a implementação do NATIS indicou o formato CALCO para o processamento de dados bibliográficos em nível nacional. Em 1976, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) adapta o formato CALCO, conforme proposto por sua autora, e cria uma rede de bibliotecas, dando origem à Rede Bibliodata/CALCO.

A partir de 1980 a Rede Bibliodata/CALCO entrou em operação com a participação das seguintes instituições: FGV, Fundação Joaquim Nabuco, Escola Superior de Guerra, Biblioteca do Exército, Biblioteca Nacional, PUCRio, IBGE, dando início a uma nova fase da catalogação cooperativa no Brasil.

De 1994 a 1996, a Rede Bibliodata/CALCO passou por um processo de mudanças bastante amplo, sendo a principal a substituição do formato CALCO para o formato USMARC. Com o fim da utilização do formato CALCO, a Rede passou a denominar-se Rede Bibliodata.

Em 2009, a FGV e o Ibict assinaram o Termo de Cessão de Uso de Software nº 3/2009, visando à transferência da Rede Bibliodata para administração do Instituto. A partir de 2013, a Rede Bibliodata passa a funcionar sob a responsabilidade do Ibict.

A estrutura organizacional da Rede Bibliodata é constituída por: 

Comissão Diretora 
Comissão Técnica Consultiva 
Unidade Central 

Equipe

Tainá Batista de Assis 
Telefone: + 55 (61) 3217-6338 
taina@ibict.br 

Liliane Araújo 
Telefone: + 55 (61) 3217-6151 
liliane@ibict.br 

Um dos primeiros  instrumentos de Organização Bibliográfica que se tem notícia, foi um trabalho realizado por Calímaco, poeta, que trabalhou na biblioteca de Alexandria, onde compilou o PINAKES, que foi dividido por assuntos. Esse trabalho  foi de suma importância para apoiar os trabalhos dos intelectuais da época e se tornou um modelo para catálogos elaborados desde então. Assim, iniciou-se a tradição Catalográfica que temos até hoje.

Catalogação é o estudo, preparação e organização de mensagens codificadas, com base em itens existentes ou passíveis de inclusão em um ou vários acervos. A Catalogação abrange  três partes: A descrição bibliográfica – a parte da catalogação responsável pela caracterização do item. O Ponto de acesso – a parte em que os usuários podem acessar a representação de um item no catálogo. Os dados de localização – as informações que permitem ao usuário localizar um item em determinado acervo. Este é o propósito da Catalogação Cooperativa quando uma obra é catalogada apenas uma vez e intercambiada para outras bibliotecas que tenha a mesma obra, reduzindo os custos de catalogação, eliminando o retrabalho e otimizando o tempo dos catalogadores.

O Código de catalogação mais utilizado é o AACR2 que abrange regras para a descrição bibliográfica e ponto de acesso de autor e título. Para o formato onde se registra dados legíveis para máquinas, é utilizado o MARC 21, que são os padrões e normas que possibilitam o intercâmbio de dados entre os Sistemas de informação, permitindo a troca de dados entre bibliotecas de uma mesma rede.